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Haddad cumpre agenda em São Bernardo

Candidato ao governo de São Paulo andou pelas ruas do município até chegar na Igreja Matriz

Gustavo Frutuoso

Faltando três dias para o segundo turno das eleições, o candidato ao governo de São Paulo, Fernando Haddad (PT), foi até São Bernardo do Campo para realizar agenda ao lado da sua companheira Ana Estela Haddad, do deputado federal Luiz Marinho (PT) e do deputado estadual Eduardo Suplicy (PT).

Um dia após o debate realizado pela rede Globo, o professor aproveitou para reforçar sua opinião sobre e lamentou a postura do adversário Tarcísio de Freitas (Republicanos), sobre a morte de uma pessoa durante sua agenda em Paraisópolis.

“Eu achei muito bom o debate, acho o debate muito bom, lamentei só ter tido dois. Eu acho que deu para a população de São Paulo saber o que tá em jogo, é muita coisa em jogo na saúde, educação, segurança pública. A gente manteve o nível do debate, em um todo relativamente respeitoso”. Disse Haddad.

“Acho muito chato também o negócio que aconteceu em paraisópolis, quero dizer para vocês que eu esperava que a resposta do Tarcísio fosse outra, que ele fosse lamentar a atitude da equipe e que fosse batalhar para que essas questões fossem elucidadas. É um episódio que precisa ser explicado”. Concluiu o candidato. 

Considerado berço político do Partido dos Trabalhadores e do ex-presidente Lula (PT), o professor andou pelas ruas lotadas e foi até a Igreja Matriz, onde discursou para a população.

“Aqui (São Bernardo) que renasceu a democracia brasileira, se a gente tem liberdade hoje para pensar, para falar o que quer e votar em quem quer, é por causa da luta dos trabalhadores daqui de São Bernardo”. Frisou Fernando. 

Tecnicamente empatado com o adversário Tarcísio de Freitas nas pesquisas, ao andar pelas ruas, Haddad aproveitou para alfinetar o adversário que não tem história em São Paulo.

“Segunda-feira ele (Tarcísio) embarca, se eu conseguir uma vaquinha, vai de avião. Se não, vai de Uber. Vamos mandar o Tarcísio para o Rio e o Bolsonaro para casa. Domingo acaba a ‘Bozolândia’.” Disse o professor.

Questionado sobre o que pode acontecer após os resultados das eleições, Haddad destacou a preocupação, por não saber como estará o humor do presidente Bolsonaro. “

Não sabemos qual vai ser o comportamento do Bolsonaro, porque ele é errático, ele é ciclotímico. Tem horas em que ele está eufórico e manda comprar arma, tem horas em que ele se deprime e fala que vai aceitar o resultado. Então, nós não sabemos em que parte do ciclo ele vai estar domingo, ele pode estar na alta, na euforia, estimulando a violência ou na baixa da depressão acolhido em casa”. Concluiu.     

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