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Diadema retoma em agosto formação voltada à defesa e proteção dos direitos das mulheres

Promovido pela Secretaria de Educação, objetivo do curso é disseminar entre as mulheres o acesso à rede de enfrentamento à violência doméstica de gênero

A formação “Educação Popular em Defesa e Proteção dos Direitos das Mulheres” retoma seus encontros semanais a partir do dia 2 de agosto. Promovido pela Secretaria de Educação de Diadema em parceria com a Coordenadoria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e a vereadora Lilian Cabrera, o curso tem como objetivo promover e defender a igualdade de direitos entre mulheres e homens e divulgar o acesso à rede de enfrentamento à violência doméstica e de gênero disponível no município.

A formação começou em junho e é realizada por meio de 12 encontros semanais até setembro, sempre às quartas-feiras, das 18h30 às 20h30 na sede da Secretaria de Educação e Centro de Formação Profª Lisete Arelaro. Os temas são apresentados por meio de rodas de conversa, vídeos e textos, de forma dinâmica e interativa, com carga horária total de 24 horas.

Podem participar todas as mulheres que trabalham nas unidades escolares e demais setores da Secretaria de Educação, e para receber o certificado é necessário ter 75% de presença. “As inscrições estão abertas, mas as mulheres estão convidadas a participar da palestra que quiserem, mesmo sem estarem inscritas”, avisa Patrícia Fujinaga, coordenadora do Serviço de Gestão de Pessoas da Secretaria de Educação.

A aula inaugural, realizada em 07 de junho, contou com a participação da mestra em sociologia, professora universitária e ex-secretária de Políticas Públicas para Mulheres de Santo André, Silmara Conchão.

As inscrições podem ser feitas por meio do link https://forms.gle/EFD8nsfrQyHGDBcD8

Um feminicídio a cada seis horas

O Brasil é um dos países que registra mais casos de feminicídio do mundo. Em média, a cada seis horas uma mulher é assassinada, pelo simples fato de ser mulher. Segundo Patrícia, a sociedade não pode se omitir diante dessa barbárie. “Existem várias organizações de mulheres, da sociedade civil, que há muitos anos militam pela erradicação da violência contra as mulheres e pela igualdade de gênero, oferecem apoio e informação sobre seus direitos. É preciso que as mulheres saibam como acessá-los”, relata. “A ideia é que esta primeira etapa forme as mulheres para serem multiplicadoras dos conteúdos”, finaliza.

Confira a programação completa da formação:

Educação em Defesa e Proteção dos Direitos das Mulheres

Aulas já realizadas:
07/06 – Abertura, acolhimento e apresentação do curso
14/06 – História da Construção das desigualdades entre homens e mulheres
21/06 – Aspectos culturais e religiosos na violência contra as mulheres, violência simbólica, violência patrimonial, violência psicológica, etc.
28/06 – Desigualdades de raça, etnia e gênero
julho – Visitas: Casa Beth Lobo e Patrulha Maria da Penha

Próximas atividades:
02/08 – Apresentação das visitas realizadas aos Serviços de Atendimento na cidade: Casa Beth Lobo, Patrulha Maria da Penha
09/08 – Feminismo, lutas e conquistas na construção da igualdade e de direitos
16/08 – Políticas Públicas para as Mulheres – ESTADO LAICO – Importância das Conferências para construção das Políticas Públicas/ Monitoramento por meio dos Conselhos
23/08 – Legislação sobre violência de gênero: Lei Maria da Penha, Lei do Feminicídio
30/08 – Acesso das mulheres ao direito e à Justiça: Defensoria Pública, Ministério Público, Juizado de Violência Doméstica/ Anexo.
06/09 – Direitos Reprodutivos e Direitos Sexuais
13/09 – Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher, Violência institucional na Saúde
20/09 – Encerramento do curso – avaliação

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