Equipes de busca registram batidas submarinas com intervalos regulares, enquanto continuam os esforços para localizar o submarino perdido
A Guarda Costeira dos Estados Unidos anunciou hoje de madrugada que foram detectados ruídos subaquáticos semelhantes a batidas com intervalos de 30 minutos durante as buscas pelo submarino desaparecido durante uma expedição ao Titanic.
Os sons foram registrados pela sonda de uma aeronave canadense que está participando das operações de busca em conjunto com os Estados Unidos e o Canadá. Esses mesmos sons foram ouvidos novamente cerca de quatro horas depois do primeiro registro.
Após o relato dos ruídos, as operações de busca foram direcionadas para a área em que os sons foram captados, mas até o momento não foi encontrado nada. A Guarda Costeira dos Estados Unidos afirmou que a aeronave canadense P-3 detectou ruídos subaquáticos na área de busca, o que levou à realocação das operações na tentativa de explorar a origem dos sons.
No entanto, as buscas realizadas com a ajuda de veículos operados remotamente (ROV) não obtiveram resultados positivos, embora ainda estejam em andamento.
Na terça-feira (20), a rede CNN Internacional e a revista “Rolling Stone” relataram ter tido acesso a um memorando do governo dos EUA que descreve os ruídos. Segundo a revista, o documento afirma que os ruídos são batidas.
Sons semelhantes foram ouvidos novamente cerca de quatro horas depois, após a implantação de dispositivos adicionais de sonar pelas equipes de busca para captar objetos no fundo do oceano, conforme relatado.
A CNN Internacional acrescentou que uma aeronave canadense localizou um objeto retangular branco na água e um navio foi direcionado para auxiliar nas buscas na região em que os sons foram captados.
O documento menciona que o Centro Conjunto de Coordenação de Resgate está trabalhando em conjunto com organizações parceiras para encontrar um veículo subaquático operado remotamente que possa ajudar nas operações de resgate.
Segundo a revista Rolling Stone, um relatório anterior indica que uma embarcação tripulada da Marinha só pode descer até uma profundidade de 2.000 pés (609 metros). No entanto, se o submarino estiver a uma profundidade semelhante aos restos do Titanic, que estão a mais de 3.800 metros, será necessário um drone subaquático ou uma embarcação controlada remotamente para o resgate.
