Texto: Matheus Godoy
A disputa pela prefeitura de Santo André promete movimentar bastante os bastidores políticos da região do Grande ABC. Em seu terceiro mandato como vereador, Eduardo Leite (PSB) está pronto para dar um passo maior no próximo pleito e tentará o cargo máximo do executivo.
Ao quadro Fala Cidadão!, o parlamentar e pré-candidato comentou sobre o Plano de Governo, apoio dos “figurões” de Brasília e descartou a polarização política na cidade. Veja tudo abaixo:
Como foi a sua visita a Brasília? Haverá apoio do deputado Jonas Donizette?
Voltei muito entusiasmado de Brasília, primeiro porque eu consegui, com o deputado Jonas Donizete, R$ 1 milhão em investimentos para a Segurança Pública de Santo André, que não pode mais ser a cidade mais violenta do estado de São Paulo. Não podemos conviver com isso, achar que isso é normal, aceitar essa situação. Então estou fazendo tudo que posso para buscar investimentos e melhorar a situação da violência urbana.
Qual é o diferencial do seu Plano de Governo para o cidadão andreense?
Eu tenho uma postura republicana em relação à cidade. Aquilo que está dando certo, eu tenho a humildade de reconhecer e dizer que nós vamos dar continuidade, aprimorar e aperfeiçoar. Agora o que não está dando certo, eu e meu grupo de pessoas, teremos a coragem de consertar e colocar no rumo. O nosso grupo está preparado para esse desafio.
Eu sou a pessoa que preza muito pela transparência. O gestor público não pode ficar incomodado com nenhum tipo de critica , porque elas nos ajuda a evoluir e dialogar com a cidade, se tornando muito mais participativo.
A sua experiência como vereador do município pode auxiliar na vaga para o executivo?
O vereador é uma figura pública que conhece muito a cidade. Ninguém anda mais em um município do que um vereador, porque quando as pessoas têm algum problema no bairro, em qualquer canto da cidade, é o vereador que vai ajudar. Algumas vezes essa figura conhece mais até do que um prefeito, porque nem sempre um prefeito tem tempo para sair do gabinete.
Eu conheço cada canto de Santo André, que é uma cidade muito grande, com regiões muito diferentes uma das outras. Não é uma cidade uniforme. Para administrar aqui tem que ter experiência.
Como está sendo a organização do arco político? Quais são os pilares de cada partido que está te apoiando?
Eu estou muito feliz porque nós conseguimos não apenas ter três partidos em nosso arco de aliança (PMB, Democracia Cristã e PSB), como também conseguimos montar três chapas completas de pré-candidatos a vereadores e com muitas mulheres em nossas chapas. Eu sou um defensor da participação da mulher na política. Por mim teríamos paridade de vagas nas casas legislativas. Metade tinha que ser destinada obrigatoriamente para mulheres e outra metade para homens.
Agora o que estou mais feliz com os três partidos é que existe um consenso de que precisamos voltar a gerar emprego e renda em Santo André, atrair novas empresas, especialmente para a área de tecnologia da informação e logística. Precisamos aproveitar o potencial de Santo André, a nossa posição geográfica privilegiada.
Como é o seu posicionamento político atualmente?
Hoje eu foco no que é importante para a cidade, aliás, desde o meu primeiro mandato tem sido assim. Sempre coloco Santo André em primeiro lugar, não importa a cor partidária, a bandeira ideológica do prefeito. Se é bom para a cidade, terá o meu apoio. Se eu achar que não é bom para o município, não tem meu apoio.
Você espera apoio do vice-presidente Geraldo Alckmin e do deputado Caio França?
Sem dúvida. O Geraldo Alckmin se tornou um grande entusiasta da minha candidatura, assim como o Márcio França e a bancada do PSB, não apenas o Caio França. Estão preparadíssimos e muito dispostos a nos ajudar nessa eleição, porque eles sabem do nosso potencial e o quanto um governo do PSB aqui na cidade é importante para o estado de São Paulo.