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São Caetano realiza diversas ações no Dia de Combate à Hipertensão e destaca cuidados na Atenção Primária à Saúde

A Secretaria de Saúde de São Caetano do Sul realizou uma série de ações no Dia de Combate à Hipertensão, celebrado nesta quarta-feira (26/4). Todas as UBSs (Unidades Básicas de Saúde) realizaram salas de espera, com médicos abordando a importância do diagnóstico preventivo e tratamentos, atividades nos bairros com aferição de pressão arterial e informações sobre causas e sintomas da hipertensão. No Complexo Hospitalar de Clínicas, os cardiologistas Arthur Rente e Carla Lantieri realizaram um encontro para debater com a equipe médica e de enfermagem sobre novas tecnologias para maior engajamento no tratamento.

Embora não tenha cura, a hipertensão pode ser controlada com uso de medicação, adoção de estilo de vida saudável e bons hábitos alimentares. Se não tratada, pode evoluir para AVC (Acidente Vascular Cerebral, infarto e doença renal crônica. Foi pensando em garantir o tratamento adequado aos pacientes hipertensos, que o município implantou em 2019 o programa Remédio em Casa. “Enxergamos que os pacientes, que fazem uso de medicações de uso contínuo, precisam ter o tratamento gerenciado. Todos recebem em casa a quantidade necessária para ser utilizada durante 60 dias. Se faltar ou sobrar medicamento, sabemos quem está utilizando de forma errada”, destacou a secretária de Saúde, Regina Maura Zetone.

Hoje, são 20.600 pacientes hipertensos vinculados à Estratégia Saúde da Família. Todos recebem visitas regulares dos Agentes Comunitários de Saúde, consultas médicas periódicas, nas Unidades Básicas de Saúde são realizadas diversas abordagens individuais e coletivas para o controle da hipertensão arterial sistêmica como grupos, oferta de atividade física, equipe multiprofissional. “O número representa 12,5% dos nossos moradores. Levando-se em conta os apontamentos da SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia), onde 30% da população é hipertensa, que a doença é silenciosa e, na maioria dos casos, sem sintomas, muitos ainda não sabem que têm a doença”, afirmou o diretor clínico do Complexo Hospitalar, Arthur Rente.

A maior prevalência de hipertensão acontece em pacientes idosos. “A incidência de pessoas hipertensas aumenta em relação à faixa etária. Quase 70% dos pacientes com mais de 65 anos devem se tornar hipertensos. E quando a doença não é tratada e associada a alterações de hábitos de vida, aumentam os riscos de desenvolvimento de doenças cardíacas, insuficiência renal ou AVC em idade precoce”, explicou Carla.

Entre janeiro e março foram atendidos 8.495, sendo 458 por Telemedicina, 227 nos Cises, 537 no Complexo Hospitalar e o restante, 7.273, na Atenção Básica. “Ao longo dos anos conseguimos organizar a assistência, prevenir e promover a saúde, vinculando os pacientes à rede e implantando uma série de programas de educação permanente em hipertensão, diabetes e outros fatores de risco para doenças cardiovasculares”, finalizou Regina Maura.

Gisele Lopes (MTb – 29.334)
26/4/2023

Fotos: Divulgação/PMSCS

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