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São Paulo sobe no ranking do Ideb e ocupa 3° lugar no ensino médio

Nota da educação estadual subiu de 4,3 em 2019 para 4,4 em 2021

Gustavo Frutuoso

Nesta sexta-feira (16), o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) divulgou a nota que a educação do estado de São Paulo atingiu. Segundo a pesquisa, os paulistas marcaram 4,4 pontos em 2021.

Com isso, o estado de São Paulo ocupa o 3° lugar no ranking do Ideb (Instituto de Desenvolvimento da Educação Básica). Em comparação com o último ano de comparação, 2019, o estado saltou de 4,3 para 4,4. A educação do estado só fica atrás da de Goiás 4,5 pontos e do Paraná, que lidera o ranking com 4,6 pontos.

“Antes da pandemia, pelo menos na minha escola existia uma boa rede de ensino, eu tinha que realmente estudar, me dedicar e gostava disso. Sempre com ótimos professores me auxiliando, resultando em notas boas e uma ótima aprendizagem, então sim era mais difícil para conseguir passar de ano.

Depois da pandemia eles só se importavam que você respondesse algumas perguntas online e pronto, te passavam, então não tinha dificuldade nenhuma em ir para o ano seguinte ou terminar o ensino médio, mas não aprendíamos quase nada, por conta da falta de contato com os educadores”. Afirmou a estudante Ângela Santos.

Segundo a assessoria do estado, “desde o início da pandemia da Covid-19, a secretária da Educação do estado de São Paulo não mediu esforços para garantir educação de qualidade a todos os estudantes. A oferta das aulas mediadas por tecnologia foi fundamental para a manutenção das atividades durante o fechamento das escolas devidos a protocolos sanitários.”

Ao longo de 2021, o estado desenvolveu programas de apoio à recuperação da aprendizagem como o “Bolsa do Povo”; “Ação Estudantes”; “Programa de Recuperação Intensiva durante as férias escolares; “Programa de Recuperação e Aprofundamento, com uso de materiais didáticos adicionais e formação para os professores.

Além disso, o “Projeto de Reforço e Recuperação” (PRR), um professor realiza um atendimento personalizado; e o programa “Além da Escola”, com aulas acompanhadas por professores via centro de mídias de São Paulo.

“Acredito que o estado fez muito descaso com as escolas públicas, na questão de proporcionar ferramentas para ensino, o pouco que tive foi por conta de alguns professores que ainda se preocupavam em ensinar”. Pontuou Ângela

O Ideb é o principal indicador da qualidade dos sistemas educacionais brasileiros, ele é calculado com base nas médias da Prova Brasil e fluxos de aprovação, reprovação e abandono extraídos do Censo Escolar.

Para a jovem de 19, estudante da E.E Prof. Simão Mathias, os últimos anos de ensino médio foram defasados. “Antes da pandemia, que no caso foi somente o 1° ano do ensino médio avalio minha aprendizagem de uma forma bem positiva, com os professores presentes e dedicados a nos ensinar.

Já durante a pandemia, foi totalmente ao contrário e sinto que perdi o 2° e 3° ano do ensino médio. Pelo menos na minha escola, eles simplesmente passavam as pessoas por passar, não se importando se você estava realmente aprendendo algo”. Contou a aluna.

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