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100 dias do governo de Tarcísio de Freitas são marcados por tragédia, crise metroviária e privatização 

Foto: Divulgação

Segundo o Datafolha, Freitas tem 44% da aprovação dos cidadãos paulistas, 39% consideram sua gestão como regular e 11% avaliam como ruim ou péssimo

Gustavo Frutuoso

O governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), fez nesta segunda-feira (10) 100 dias de governo. Esse número vem para marcar o fim do período de transição e o início da gestão com a cara de Freitas no maior estado do Brasil. 

Durante esses 100 dias, o governador passou por momentos de tensão, como foram os casos da tragédia do litoral norte e a crise metroviária. Além disso, boa parte da ala Bolsonarista que elegeu Tarcísio tem desaprovado como tem sido a sua gestão em decorrência das escolhas feitas pelo Governo. 

Entretanto, Freitas também conseguiu colocar em prática o seu plano de governo, como era os casos das privatizações, com a venda para a conclusão das obras do Trecho Norte do Rodoanel. O que ocasionou em um dos momentos mais bizarros da história do estado de São Paulo, quando o governador deu marteladas de maneira efusiva. 

O fundo de investimento Via Appia foi a vencedora do leilão para concluir as obras que devem ser retomadas ainda neste semestre. A empresa venceu a concorrência da Necon Investimentos, na qual disputou a segunda fase do leilão. 

Vale ressaltar que venceria o leilão aquela empresa que apresentasse o maior desconto no valor que o Governo teria que repassar anualmente para a concessionária, o valor estimado era de R$ 51,4 milhões. Ambas empresas apresentaram 100% de desconto.

Em janeiro, o estado de São Paulo enfrentou uma das suas piores chuvas já vistas, ocorrendo no Litoral Norte, a forte chuva deixou uma tragédia de 65 vítimas, rodovias interditadas e muitas pessoas desabrigadas. 

Com isso, Freitas  teve que intervir e em parceria com o Governo Federal disponibilizou ajuda para a região, assistência para vítimas e seus familiares, distribuição de itens essenciais e locais que serviram de abrigo para a população.

O segundo grande desafio enfrentado pelo governador foi a greve do Metrô, que teve a duração de mais do que um dia, muito em decorrência de Tarcísio, o que acabou causando desgaste para sua imagem. O governo usou de uma decisão da Justiça na época e não cumpriu com a promessa de aceitar a volta dos funcionários das linhas e ter a catraca livre.

Com o não cumprimento do acordo, os metroviários mantiveram a paralisação. Após isso, a Justiça multou o estado de São Paulo por não acatar o acordo e no dia seguinte o governador fez uma nova proposta, os trabalhadores aceitaram e voltaram a trabalhar.

Na semana em que completa 100 dias de governo, Tarcísio assinou um decreto que dá sequência nas ações do PPI-SP (Programa de Parcerias em Investimento do Estado de São Paulo), uma delas é em relação a contratação dos estudos para a estruturação da desestatização da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). 

A Sabesp hoje representa o atendimento de 28 milhões de pessoas dentro do Estado (cerca de 60% da população) em 375 municípios. “Tenho certeza de que a grande arma para vencermos resistências é a informação. 

Vamos estudar a viabilidade da desestatização, se vai atender todos os objetivos que propomos e, assim, teremos argumentos para levar para as pessoas. O estudo é o primeiro passo para dirimir as dúvidas”, destacou o governador.

Também na véspera dos 100 dias, o Datafolha divulgou uma pesquisa neste domingo (9), onde mostrou que 44% da população paulista aprova a gestão do governador. O levantamento ainda indicou que 39%  das pessoas avaliam como regular e 11% consideram o desempenho como ruim ou péssimo no estado.

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