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Programa Sanear Santo André completa 5 anos como marco para o saneamento ambiental e a resiliência climática

Iniciativa é responsável pela construção de Estações de Coleta, modernização do sistema de monitoramento e alerta de chuvas, além de grandes obras de mobilidade e drenagem urbana

Santo André, 11 de junho de 2025 – Há cinco anos, o município de Santo André dava início ao maior programa de saneamento ambiental, infraestrutura e mobilidade urbana da sua história: o Sanear Santo André. Foi no dia 12 de junho de 2020 que ocorreu o início da ordem de serviço das obras do Complexo Viário Cassaquera, entre a Vila Homero Thon e o bairro Centreville, dando fim a três décadas de espera da população por melhorias em uma área degradada.

De lá para cá, houve diversos investimentos para tornar o município mais preventivo, resiliente e com intervenções que contribuem para o desenvolvimento sustentável.

Outras obras que fazem parte do Sanear Santo André são a construção e reforma de 12 Estações de Coleta, a instalação de 25 estações meteorológicas e de 78 fluviômetros, equipamentos que medem o nível de água de córregos e do Rio Tamanduateí.

Além disso, estão em andamento as obras do Complexo Maurício de Medeiros, no Jardim Irene; a implantação de mais 7 microrreservatórios (piscininhas); a reforma da Estação Elevatória de Águas Pluvias, na Vila América; e a instalação de 561 bocas de lobo inteligentes, que são bueiros que possuem sensores para alertar quando os dispositivos de drenagem estão cheios de resíduos, podendo ocasionar pontos de alagamento.

“Temos muito orgulho de todos os investimentos que já foram feitos e ainda estão em andamento graças ao Sanear Santo André. O programa representa mais dignidade, melhoria da qualidade de vida e ampliação dos índices de saneamento em nossa cidade, contribuindo para a proteção do meio ambiente. Graças às tecnologias que estão sendo instaladas, nossa cidade também está mais preparada para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas”, afirma o prefeito Gilvan Ferreira.

Desenvolvido inicialmente pelo Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André), mas hoje sob gestão da Secretaria de Infraestrutura e Obras, o Sanear Santo André tem investimento de US$ 50 milhões, por meio de financiamento da CAF, o Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe. Em contrapartida, o munícipio deve investir outros US$ 12,5 milhões. Os dirigentes da instituição recentemente vistoriaram as obras em andamento e destacaram, novamente, a qualidade e a eficiência do programa.

“A visita da CAF é muito importante para Santo André, porque eles estão financiando as mais importantes obras de drenagem da nossa cidade, o que já demonstra a dimensão desse apoio. Santo André se tornou uma referência dentro dos projetos apoiados pelo banco e a presença da missão técnica aqui reafirma essa posição e fortalece ainda mais a nossa parceria”, ressalta o secretário de Infraestrutura e Obras, Acácio Miranda.

Como parte do escopo do programa também foi realizado um estudo com os catadores de materiais recicláveis, o que contribuiu para a origem do Plano Municipal de Inclusão Produtiva dos Catadores Autônomos de Materiais Recicláveis de Santo André, importante política pública a esses trabalhadores.

As obras também envolvem o desenvolvimento de iniciativas socioambientais, que acompanham as grandes obras e levam educação ambiental à população. No ano passado, o trabalho realizado com a construção dos ecopontos ganhou, em primeiro lugar, o 52º Congresso da Assemae (Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento). As ações educativas e de comunicação social são, inclusive, referências para o Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe, que financia projetos de diversos países.

Outro importante investimento do programa é a Inteligência Artificial, tecnologia sob gestão da Defesa Civil que foi criada para prever riscos hidrológicos com mais precisão e agilidade. Com isso, a cidade consegue alertar os munícipes sobre a ocorrência de possíveis desastres que podem ocorrer devido a fortes chuvas.

Obras em andamento – As obras do Complexo Maurício de Medeiros contemplam a canalização do Córrego Maurício de Medeiros (que é um afluente do Córrego Guarará) e de um trecho do Córrego André Magini, construção de galerias de microdrenagem e rede de água, 68 bocas de lobo e bocas de leão, além de implantação de um novo sistema viário e projeto paisagístico. O investimento é de mais de R$ 104 milhões.

Os sete microrreservatórios – com valor previsto de R$ 25,5 milhões – estão sendo construídos ao longo da bacia do Córrego Guarará nas ruas Tucuruí, Armida, Caiapós, Alida, Cajuru, Icaraí e Santa Joana D’Arc, em uma profundidade que varia entre 2,2 metros e 2,5 metros. No total, a capacidade total de armazenamento será de 4,7 milhões de litros d’água.

Além disso, serão instaladas cinco novas bombas durante a modernização da Estação Elevatória da Vila América, ampliando em quatro vezes a capacidade de vazão do reservatório, passando de 492 litros por segundos para 2 mil litros por segundos. Atualmente, o popularmente conhecido como “piscinão” leva seis horas para esvaziar e, com essas soluções, vai passar a demorar apenas 40 minutos (a ativação, inclusive, pode ser feita remotamente).

Todas essas intervenções são fundamentais para minimizar a ocorrência de enchentes e pontos de alagamentos na região, um problema histórico que afeta as vilas América e Pires.

O Sanear Santo André possui um website exclusivo, em que a população pode acessar as informações de todas as obras. O endereço é www.santoandre.sp.gov.br/programasanear.

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