Texto: Matheus Godoy
O programa Smart Sampa, da prefeitura de São Paulo, atingiu um importante marco na última semana: agora mais de 31 mil câmeras estão instaladas na cidade mais importante do continente. Esses equipamentos estão em pontos estratégicos do município e servem para intensificar ações de vigilância de diferentes órgãos, oferecendo soluções mais rápidas aos cidadãos.
De acordo com o Poder Público, a atual distribuição de câmeras tem a Zona Leste como a região com o maior número de equipamentos (7.931). A região central, cotidianamente criticada pelo número de roubos e furtos, conta com 7.330 equipamentos. A Zona Sul comporta 6.741 aparelhos de vigilância e a Zona Oeste tem 6.175. A Zona Norte tem apenas 2.606.
Cabe ressaltar que 20 mil câmeras são do próprio Smart Sampa, quanto outras 11,3 mil são da iniciativa privada. Em fevereiro deste ano, o prefeito Ricardo Nunes (MDB), durante a inauguração do Prisômetro, destacou a utilização do programa.
“Seguimos trabalhando fortemente, aumentando o efetivo da Guarda Civil Metropolitana, que faz um trabalho integrado com as polícias Militar e Civil, e com o uso da tecnologia para melhorar os índices de segurança na cidade de São Paulo, trazendo mais segurança para a população”, destacou o chefe do executivo.
O secretario municipal de Segurança Urbana, Orlando Morando, afirmou que o objetivo da cidade é alcançar a marca de 40 mil equipamentos conectados ao sistema. “Já atingimos a meta de 30 mil câmeras instaladas em 2025 e seguimos ampliando o sistema. Tenho convicção de que quanto maior é o número de câmeras, maior é a proteção da sociedade. Acredito na tecnologia como ferramenta essencial no apoio às forças de segurança”, diz.
Desde outubro do ano passado, o programa contribuiu com a captura de 1.229 foragidos e identificou 2.475 crimes em flagrante. Além disso, localizou 65 pessoas que estavam desaparecidas. Segundo uma pesquisa do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), 89% da população aprova a iniciativa.
Atualmente, o sistema de monitoramento está integrado junto ao banco de dados de pessoas desaparecidas da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC), ao banco de dados de foragidos da Justiça da Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP) e à plataforma Córtex, do Governo Federal, que permite identificar placas de veículos roubados ou furtados na cidade.