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Craques prestigiam “Futebol Solidário FADISA – Uma jogada pela igualdade”, que reforça o combate da violência contra mulher

Foto: Prefeitura de Santo André

Texto: Matheus Godoy

O estádio Bruno José Daniel, localizado na Vila América, em Santo André, recebeu neste sábado (24), o evento “Futebol Solidário FADISA – Uma jogada pela igualdade”. A iniciativa, de autoria da FATEJ/FADISA e do Grêmio Estudantil 7 de Julho, tem o objetivo de combater a violência contra mulher e arrecadar alimentos para os mais necessitados.

Quem foi ao estádio andreense doou um quilo de alimento e a arrecadação será revertida para a Secretaria de Assistência Social de Santo André. Além disso, puderam acompanhar diversos craques do futebol brasileiro. Entre os participantes estavam:

Sérgio (ídolo do Palmeiras), Flávio Conceição (ex-Palmeiras e Real Madrid), Júnior (pentacampeão mundial), Galeano (ex-Palmeiras), Amaral (ex-Palmeiras, Vasco, Corinthians, entre outros), Müller (ídolo do São Paulo), Craque Neto (ídolo do Corinthians), Wendel (ex-Palmeiras), Domingos (ex-Santos) e Leandro (ex-São Paulo e Corinthians).

Inclusive os ídolos de Corinthians e São Paulo, Neto e Müller, conversaram com a equipe do Grupo Exata & Evolução durante o evento no Bruno José Daniel. Cabe ressaltar que ambos estão trabalhando com a imprensa, sendo que o são-paulino é comentarista da TV Gazeta e o alvinegro é apresentador no Grupo Bandeirantes.

Antes da fala dos ex-jogadores, a reitora da FATEJ/FADISA, dra. Arleide Braga, falou sobre a importância do evento. “Estamos muito felizes com essa realização. Idealizamos esse futebol porque entendemos que o campo é uma ala totalmente masculina, na sua maioria, e é uma oportunidade de nós trazermos uma reflexão, levar o homem a ter uma conscientização que a violência contra mulher é uma incivilidade, isso já ficou no passado e não faz parte da grande jogada que é a vida”, disse.

Já o apresentador Craque Neto reforçou as falas da reitora e fez um relato pessoal: “Tudo que a Arleide disse, na verdade, nem precisaríamos dizer isso. Não deveríamos ter que falar para as pessoas não matarem ou agredirem as mulheres. Isso não deveria estar em nossa mente. Eu já tive esses problemas na minha casa, quando eu era criança. Mas a gente não tinha entendimento da agressão verbal, que também é agressão”, comentou.

“A mulher tem o direito de falar não, de se posicionar, o mundo hoje é muito melhor do que era há 30 anos. Eu vejo o quanto que a minha mãe foi submissa, no sentido como mulher. Ela teve sete filhos, perdeu dois e criou cinco. Eu conheço a dificuldade e a falta de oportunidades que minha mãe passou”, relatou o apresentador da Band.

O tricolor Müller falou sobre a iniciativa da FATEJ/FADISA.

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