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Fevereiro Roxo: conheça mais sobre sintomas, diagnóstico e tratamentos do Lúpus

Associação Médica de Londrina
Foto: Associação Médica de Londrina

Texto: Matheus Godoy

A campanha do Fevereiro Roxo traz um alerta para o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), uma doença autoimune, inflamatória e que afeta principalmente as mulheres. A enfermidade apresenta sintomas diferentes e pode aparecer em vários locais do corpo, incluindo os órgãos. Além disso, se manifesta de forma lenta e progressiva, por meses ou semanas.

A Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) e o Ministério da Saúde alertam que são reconhecidos dois tipos principais de Lúpus: o cutâneo, que manifesta com manchas na pele (muitas vezes avermelhadas), principalmente nas áreas que estão mais expostas à luz solar; e o sistêmico, no qual os órgãos são acometidos.

Há alguns sintomas gerais do Lúpus: febre, emagrecimento, perda de apetite, fraqueza e desânimo. Outros são específicos de cada órgão acometido, como dor nas juntas, manchas na pele, inflamação na pleura, hipertensão e problemas nos rins. Cabe ressaltar que a doença é de 9 a 10 vezes mais frequente em mulheres entre 15 e 45 anos de idade. Homens também podem apresentar o diagnóstico.

“A precocidade do diagnóstico é extremamente importante para um tratamento adequado, e pode determinar uma melhor resposta clínica”, explica o reumatologista Marco Antônio Araújo da Rocha Loures ao portal da SBR. A entidade explica que não há números exatos da doença no Brasil, mas a estimativa é de que o Lúpus afeta entre 150 mil e 300 mil pessoas no país.

Já o tratamento varia de acordo com a manifestação apresentada pela doença, segundo informa o reumatologista. “A pessoa com Lúpus tem, habitualmente, fases em que apresenta mais sintomas, chamados de `períodos de atividade´ da inflamação e, outros momentos, nos quais a pessoa fica sem nenhum tipo de manifestação da doença, chamado de `período de remissão'”, disse Rocha Loures.

O Lúpus não tem cura conhecida pela medicina, porém pode ser controlada através do acompanhamento regular a cada três ou seis meses com um reumatologista. Isso porque, em caso de reativação dos sintomas, a doença deve ser controlada logo no início, permitindo que o paciente reequilibre o sistema imunológico.

“Hoje, já podemos afirmar que a maioria das pessoas com Lúpus pode levar uma vida relativamente normal, desde que tenha um acompanhamento adequado por um especialista”, afirma Marco Antônio Rocha Loures.

Sintomas

  • Febre;
  • Emagrecimento;
  • Perda de apetite;
  • Fraqueza e desânimo;
  • Manchas na pele: lesões avermelhadas em maçãs do rosto e dorso do nariz;
  • Dor e inchaço, principalmente nas articulações das mãos;
  • Inflamação no rim e na pleura;
  • Hipertensão.

*Informações do portal do Ministério da Saúde

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Foto: Alexandre Álvares/Agência Saúde-DF

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