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Fevereiro Roxo: conheça mais sobre sintomas, diagnóstico e tratamentos do Alzheimer

Foto: Alexandre Álvares/Agência Saúde-DF
Foto: Alexandre Álvares/Agência Saúde-DF

Texto: Matheus Godoy

Descoberta em 1906, a Demência de Alzheimer é a forma mais comum de demência e causa muita preocupação nas autoridades de Saúde, e por isso faz parte do Fevereiro Roxo. É um transtorno neurodegenerativo, progressivo e fatal, segundo explica o Ministério da Saúde. A doença se manifesta pela deterioração cognitiva e da memória, comprometendo as atividades diárias do paciente e apresentando sintomas psiquiátricos variados, além de alterações de comportamento.

O Alzheimer se instala na pessoa quando o processamento de certas proteínas do sistema nervoso central começa a dar errado. Então, surgem fragmentos de proteínas mal cortadas, tóxicas, dentro dos neurônios e nos espaços que existem entre eles.

Essa toxicidade causa a perda progressiva dos neurônios em certas regiões do cérebro, como o hipocampo, onde a memória é controlada. Ou no córtex cerebral, essencial para a fala e raciocínio, memória, reconhecimento de estímulos sensoriais e pensamento abstrato.

Pacientes com Alzheimer podem ter perda de memória para fatos recentes, repetição da mesma pergunta, dificuldade para encontrar palavras, irritabilidade, suspeição injustificada, agressividade, passividade, perda de interesse pelas atividades, perda de iniciativas, entre outros. A partir do diagnóstico, a sobrevida média oscila entre 8 e 10 anos, informa o Ministério da Saúde.

A entidade máxima de Saúde no Brasil alerta que há quatro estágios:

Fase inicial: alterações na memória, na personalidade e nas habilidades visuais e espaciais;

Forma moderada: dificuldade para falar, realizar tarefas simples e coordenar movimentos, agitação e insônia;

Forma grave: resistência à execução de tarefas diárias, incontinência urinária e fecal, dificuldade para comer, deficiência motora progressiva;

Terminal: restrição ao leito, mutismo, dor à deglutição e infecções recorrentes.

É importante ressaltar que ainda não foi encontrada a causa para o Alzheimer, mas acredita-se que seja geneticamente determinada. A doença é mais comum entre os idosos a partir de 65 anos, mas pode surgir em mais jovens.

O SUS oferece tratamento multidisciplinar integral e gratuito para pacientes diagnosticados com Alzheimer. Também oferece medicamentos que auxiliam no retardamento da evolução dos sintomas. Os especialistas ainda alertam que os cuidados com pacientes devem ocorrer em tempo integral. Cuidadores, enfermeiras, outros profissionais e familiares são essenciais.

Associação Médica de Londrina

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