Texto: Matheus Godoy
Nesta terça-feira, a Justiça de São Paulo condenou Anaflávia Martins Gonçalves a 85 anos, 5 meses e 23 dias de prisão por matar, roubar e queimar a própria família, em Santo André, no dia 28 de janeiro de 2020. Outros quatro envolvidos no crime, incluindo a namorada de Anaflávia, já haviam sido julgados e condenados anteriormente.
A acusada foi a júri pelos assassinatos do pai Romuyuki Veras Gonçalves, de 43 anos, da mãe Flaviana de Meneses Gonçalves, de 40, e do irmão Juan Victor Gonçalves, de 15 anos. Anaflávia foi julgada no Fórum de Santo André e considerada culpada pela maioria dos sete jurados.
Ela foi condenada por roubo, homicídio doloso qualificado, ocultação de cadáver e associação criminosa. A sentença foi dada pelo juiz Lucas Tambor Bueno. A acusada ainda pode recorrer da decisão, mas não em liberdade.
Vale lembrar que esse foi o segundo julgamento da acusada. No ano passado, junto dos outros quatro envolvidos, Anáflavia recebeu a pena de 61 anos, 5 meses e 23 dias. No entanto, o Tribunal de Justiça (TJ) anulou a decisão porque a ré foi considerada culpada pelo assassinato dos pais, mas não do irmão Juan Victor.
Os outros condenados são:
– Carina Ramos de Abreu – namorada de Anaflávia, que cumpre a pena de 74 anos, 7 meses e 10 dias de reclusão, em regime fechado.
– Juliano Oliveira Ramos Júnior – primo de Carina Ramos e irmão de Jonathan – 65 anos, 5 meses e 10 dias, em regime fechado.
– Jonathan Fagundes Ramos – primo de Carina Ramos e irmão de Juliano – 56 anos, 2 meses e 20 dias de reclusão, em regime fechado.
– Guilherme Ramos da Silva – vizinho de Jonathan e Juliano – 56 anos, 2 meses e 20 dias no regime fechado.