História, inspirada no avô do diretor, reflete a realidade de muitos nordestinos, que buscam melhores condições de vida e para a família
O Teatro Clara Nunes receberá, nesta sexta-feira, 16 de agosto, mais uma vez, o “Projeto Cinema & Café: Audiovisual Em Diversos Formatos: Zé Tonho”, a partir das 20h. Dessa vez, a obra audiovisual dirigida por Lucas Chagas irá abordar a jornada de um migrante baiano dedicado a construir coisas.
O longa conta a história do pedreiro Zé Tonho, quando decide se mudar do Nordeste para São Paulo, em busca de amenizar a dor dos conflitos familiares e de melhores oportunidades. Por isso, começa a construir casas e estabelecimentos, para que os centros urbanos e as relações funcionem de forma efetiva.
O caminho até a exibição da obra audiovisual foi longo. Segundo o diretor Lucas Chagas, natural de Diadema, o filme passou por várias versões até ser exibido no município. “A primeira versão do roteiro foi escrita e readaptada muitas vezes entre 2015 e 2020. Submeti ao edital da Lei Aldir Blanc e fui aprovado”, afirma.
“Então, aconteceram as gravações nos bairros do Grande ABC. Entre aquele ano e julho de 2023, exibimos uma versão crua para o público e tivemos um feedback positivo. Finalmente, agora em 2024, após reanalisar o material diversas vezes, vamos exibir a edição final”, finaliza.
Serviço
16/08 – Sexta-Feira – 20h (Audiovisual)
Teatro Clara Nunes
Rua Graciosa, 300 – Centro
Projeto Cinema & Café: Audiovisual Em Diversos Formatos: Zé Tonho – 12 anos
O documentário narra o período mais dramático da jornada de um migrante baiano que dedicou sua vida a construir coisas. Após a exibição, haverá um café com bate-papo com o diretor.