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Curso de formação qualifica agentes populares de Diadema

Participantes tiveram teoria e técnicas para aprimorar a comunicação nos territórios da cidade

A comunicação e o monopólio da palavra foram os temas abordados em mais uma etapa do curso de formação de lideranças sociais e dos agentes do Fórum de Participação Popular, realizada na quinta-feira (9) na Fundação Florestan Fernandes. O curso está à cargo de Patrícia Alves e Magali Osório, educadoras da Associação Interação, entidade voltada à qualificação de agentes públicos e privados.

Nessa etapa do curso, as educadoras destacaram que uma boa comunicação tem o poder de romper o discurso oficial construído pelos dominadores e que está presente em todas as classes sociais e econômicas. “O monopólio da palavra está com alguns poucos e uma das tarefas dos trabalhadores é fazer esse enfrentamento”, comentou Patrícia.

Fotos: Mauro Pedroso

Com uma boa comunicação – disse ela – nós conseguimos entender melhor a realidade e temos condições de construir o que chamamos de poder local nos territórios.

Os participantes também aprenderam técnicas para melhorar a dicção e a retórica, e realizaram vários exercícios. “A comunicação passa pelo olhar, pela escuta, pelo diálogo, por entender o que seu interlocutor fala”, comentou. Para Patrícia Alves, se a liderança tiver uma boa comunicação ela pode ser uma referência no território.

João Flávio Pinheiro, morador no Parque Real, comentou que tem uma boa comunicação, já aprendeu que é preciso respeitar o jeito de cada um, e tem de ter jogo de cintura. “Aqui aprendi que a respiração correta melhora a articulação das palavras, e que a postura do corpo conta bastante para passar segurança para as pessoas”. E sentencia: “Com uma comunicação maior e um poder de convencimento, as pessoas acreditam em você.”

Ivanilza Batista mora no Taboão e faz parte do Fórum de Participação Popular, e achou importante aprender recursos para melhorar a dicção, a articulação e a retórica. Apesar de não tem dificuldade em falar em público, ela disse que vai se preparar melhor e tentará ser mais objetiva para passar mais segurança.

De uma coisa ela tem certeza: “Precisamos nos aprimorar para uma comunicação melhor, pois se a gente não falar os outros é que vão falar pela gente”, resumiu.

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