Texto: Matheus Godoy / Foto principal: Kelly Ferreira
Os paulistanos conheceram nesta terça-feira (13) o “novo” campeão do Carnaval da capital, do Grupo Especial dos desfiles das escolas de samba. A Mocidade Alegre, do bairro do Limão, na zona norte, manteve a coroa de 2023 e faturou pelo segundo ano consecutivo, o 12º em toda a história.
A apuração foi realizada no próprio sambódromo do Anhembi, palco das apresentações das madrugadas de sábado e domingo de Carnaval. A escola da zona norte faturou com pontuação máxima, de 270 pontos, descartando uma 9.9 no quesito Comissão de Frente e uma 9.8 em Alegoria.
Quem ficou empatado com a Mocidade foi a Dragões da Real, que teve de se contentar com a segunda colocação e adiou o sonho do primeiro título do Carnaval. Acadêmicos do Tatuapé fechou com 269.8 e ficou com a terceira melhor campanha. A Gaviões da Fiel conseguiu retornar ao Desfile das Campeões, com 269.6, mesma pontuação da rival Mancha Verde, que também desfilará no próximo sábado (17).
Cabe ressaltar que o desfile do próximo final de semana também abrange as campeãs e vice-campeãs dos grupos de Acesso 1 e 2.
No lado oposto da tabela ficaram as escolas Tom Maior e Independente Tricolor, em 13º e 14º, respectivamente. Ambas vão disputar o grupo de Acesso 1 em 2025.
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Palavra da campeã
Presidente da agremiação, Solange Bichara comemorou o resultado e admitiu que o concurso foi bem disputado neste ano.
“Estou a mil por hora. Estou digerindo, é uma emoção grande. Foi um ano muito difícil, onde todas as escolas estiveram bem. Não sabíamos quem ia ganhar. As escolas evoluíram demais e a gente acaba perdendo o parâmetro. Mas nada de ficar contando vitória antes. A gente prefere orar e ter fé que vai dar certo, além de acreditar no trabalho”, destacou Solange em aspas destacada no portal Terra.
Samba-enredo da Mocidade
O tema escolhido para faturar o 12º título da escola foi Brasileia Desvairada: a busca de Mário de Andrade por um país. A Mocidade narrou as pesquisas do escritor paulistano sobre as manifestações da cultura nacional. Foi inspirado no livro Pauliceia Desvairada, publicado em 1922.