Texto: Matheus Godoy
A chegada de uma linha do metrô no Grande ABC é um dos grandes sonhos dos moradores, políticos e empresários das sete cidades. E por isso todos estão ansiosos por qualquer novidade envolvendo a linha 20-Rosa, que interligará a capital paulista com Santo André e São Bernardo do Campo.
Mesmo sem previsão de início, e muito menos de conclusão, devemos ter alguma novidade no final deste mês. Isso porque o Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema) convocou três audiências públicas para discutir o impacto ambiental da linha metroviária. A informação foi divulgada pelo jornalista Ricardo Meier, do portal Metrô CPTM.
As audiências também vão abordar a extensão da linha 2-Verde, entre Vila Madalena e Cerro Corá, onde haverá um ponto de interligação com a linha Rosa. Duas das reuniões serão realizadas em municípios do Grande ABC, enquanto a outra será na capital. A primeira está marcada para o dia 22 de janeiro, às 17h, no Teatro Conchita de Moraes, em Santo André.
No dia 29 de janeiro, também às 17h, uma outra audiência será realizada no Auditório do Centro de Integralidade do IAMSPE, na Vila Clementino, capital paulista. E por último, no dia 1 de fevereiro, o campus da Universidade Metodista, do Rudge Ramos, em São Bernardo, recebe a terceira reunião.
Os interessados podem comparecer presencialmente nesses endereços ou acompanhar por videoconferência, no portal do Consema.Vale ressaltar que é preciso acessar o link a partir das 9h no dia das audiências e preencher um cadastro fornecido pelo site.
Linha 20-Rosa deve beneficiar 1,3 milhão de passageiros
A expectativa com a construção da linha é atender 1,29 milhão de passageiros por dia. Esse é considerado o maior projeto metroviário do país, com 33km de extensão e 24 estações. Além disso, o ramal deve contar com 50 trens.
Apesar da grande expectativa, o Grande ABC não deve ser contemplado na primeira fase do projeto. No final de 2023, o Metrô lançou o edital de projeto básico, dividido em dois lotes, o primeiro entre as estações Santa Marina e Abraão de Morais, e o segundo até Santo André.
O projeto prevê a construção de seis estações na região: três em São Bernardo do Campo (Taboão, Rudge Ramos e Afonsina) e três em Santo André (Príncipe de Gales, Portugal e Santo André, essa última interligando com a estação da CPTM).
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