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Fugindo da omissão, Simone Tebet declara apoio à Lula no segundo turno

A senadora se encontrou com o petista e Geraldo Alckmin nos últimos dias

Gustavo Frutuoso 

Sendo considerada a grande vencedora dessas eleições, a candidata do MDB, Simone Tebet, declarou seu apoio ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno. A senadora teve quase cinco milhões de votos no primeiro turno.

“Não anularei meu voto, não votarei em branco, não cabe a omissão da neutralidade. Há um Brasil a ser imediatamente reconstruído, há um povo a ser novamente reunido, reunido na diversidade, antes e sempre a nossa maior riqueza. Hoje, esmigalhada por todos os tipos de descriminação. 

Nos últimos quatro anos o Brasil foi abandonado na fogueira do ódio e das desavenças. A negação atrasou a vacina, a arma ocupou o lugar dos livros, a iniquidade fez curvar a esperança, a mentira feriu a verdade. 

O ouvido conciliador deu lugar à voz esbravejada, o conceito de humanidade foi substituído pelo desamor. O Brasil voltou ao mapa da fome, o orçamento antes público, necessário para servir o povo tornou-se secreto e privado. 

Por tudo isso, ainda que mantenha as críticas que fiz ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva, especial nos seus últimos dias de campanha, quando cometeu o erro de chamar para si o voto útil, que é legítimo, mas sem apresentar suas propostas concretas para os reais problemas do Brasil, depositarei nele o meu voto.

Porque reconheço o seu compromisso com a democracia e a constituição, o que desconheço no atual presidente.” Disse Simone Tebet.

Na segunda-feira (3), era noticiado que a candidata iria apoiar Lula no segundo turno. Ontem (terça-feira), a senadora se encontrou com o vice da chapa, Geraldo Alckmin (PSB).

Durante a conversa com a chapa, Simone apontou com o ex-governador suas preocupações e depois conversou com o petista em um almoço sobre a implementação do “Poupança Jovem”, programa de Tebet que pretende pagar R$ 5 mil para jovens que concluíram o Ensino Médio. 

Além disso, conversou sobre a prioridade para sancionar leis que zerem filas de escolas e hospitais, e que promova a busca por igualdade salarial entre homens e mulheres.

“Educação, ajudar municípios a zerar filas na educação infantil para crianças de 3 a cinco anos. Implantar, em parcerias com os estados, o ensino técnico com período integral, conectividade. Premiando com uma poupança os nossos jovens que concluírem o ensino médio com R$ 5 mil, como incentivo para que eles não abandonem nossas escolas.” Frisou Tebet.

No começo da manhã desta quarta-feira (5), o partido do MDB se posicionou como neutro e liberando os filiados para se posicionarem como quiserem.

Agora, Lula conta com o apoio do PDT, partido do quarto colocado nas eleições, Ciro Gomes e da senadora Simone Tebet. Enquanto Bolsonaro, tem o apoio dos governadores de Minas Gerais e Rio de Janeiro, Romeu Zema (Novo) e Cláudio Castro (PL). Além do candidato derrotado ao governo de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB).

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