Presidente da Câmara da cidade, Guto Volpi, assume o cargo até novas eleições
Gustavo Frutuoso
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), decidiu por unanimidade na noite desta terça-feira (13), para a cassação do mandato do prefeito de Ribeirão Pires, Clóvis Volpi (PL), e de seu vice-prefeito, Amigão D’Orto (PL). Os governantes haviam entrada com o recurso contra a cassação do mandato.
Transitando desde outubro de 2021, a acusação foi feita pelo ex-prefeito da cidade, Kiko Teixeira (PSDB), e Felipe Magalhães (PT), derrotados por Clóvis nas eleições. Kiko e Felipe utilizavam do argumento de que em 2012, o TCE (Tribunal de Contas do Estado) reprovou as contas de Volpi pelo aumento do déficit orçamentário da administração. Na época, as cifras giravam em torno de R$ 29,1 milhões, um deságio de 11,95% da previsão.
“Eu cometi uma, eu diria que cometi uma falha, que eu cometeria novamente se acontecesse aquilo. Eu contratei uma série de profissionais naquela época, médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem porque eu precisei mandar embora uma OS (Organização Social) que havia burlado as finanças da cidade”. Disse o prefeito cassado em pronunciamento.
Para o lugar de Clóvis Volpi, assume seu filho e presidente da Câmara de Ribeirão Pires, Guto Volpi (PL), até o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TER-SP) agendar novas eleições.